3 de março de 2016

CANDOMBLECISTAS NO COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

A líder religiosa Makota Valdina se posicionou sobre o papel da comunidade candomblecista no combate do mosquito Aedes Aegypti.
Em reunião com o governador da Bahia, Rui Costa, movimentos sociais e líderes religiosos conversaram sobre as estratégias de combate ao mosquito que é transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
Na ocasião, propôs que os fiéis substituíssem alguns objetos usados nos ritos – que podem servir como foco de proliferação do mosquito – por outros que não possibilitem esse evento. Citou como exemplo o uso de alguidares (vasilha de barro), por folhas, evitando assim o acúmulo de água parada dentro do recipiente. “Água para nós é vida, então nós temos que cultivar a água viva que é fonte de vida, e não a água que cria mosquito para matar” explica, Valdina.
Ela também fez menção a capacitação dos irmãos de fé – no combate – para que esses estejam aptos a eliminar os focos do mosquito dentro das casas. Justifica-se relatando que há lugares nos templos sagrados que apenas os adeptos ou alguns membros do terreiro podem adentrar, e por isso é necessário que eles sejam preparados a cuidar desse locais. “Eu acho que nós podemos, por meio da Sepromi (Secretaria de Promoção da Igualdade), a trabalhar por bairro, por região, colaborando com essa campanha” completa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário