25 de setembro de 2020

32° Prêmio Rodrigo IPHAN

 Somos um dos vencedores do Prêmio Rodrigo - IPHAN!

Estamos em movimento sempre como a bandeira de Kitembo, por isso, anunciamos mais essa vitória. Agradecimentos a todos os Mikisi e colaboradores que não nos deixam desanimar. O Tumba Junsara é resistência ancestral.



Tumba 100 Anos! (13 de Junho de 2019)

Há cem anos em Acupe de Santo Amaro era fundado o Tumba Junsara. Dez anos antes no mesmo dia 13/06 nasciam pelas mãos da Mam'eto Tuenda dya Nzambi os Tatas Nlundiamungongo e Kambambe. Assim, neste dia Santo, comemoramos juntos a todos parentes e aderentes, as lutas travadas para preservação da nossa memória histórica.

Kiua Tumba Junsara! Kiua o Candomblé Angola!


24 de setembro de 2020

Reunião com Ipac, Iphan e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

E na última sexta-feira, dia 7 de junho de 2019, o Terreiro Tumba Junsara e a ABENTUMBA receberam para uma importante reunião, representantes do Ipac, Iphan e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Na ocasião pudemos conversar sobre as obras estruturais no Terreiro e pensar coletivamente junto à comunidade os rumos e ações a serem tomados nos próximos meses.

Reforçamos aqui que tivemos conquistas importantes, mas o apoio da família Junsara como um todo, e de amigos e colaboradores, será fundamental para que consigamos prosseguir.





Participação no documentário "Memórias Afro Atlânticas - as gravações de Lorenzo Turner na Bahia"

Na última quarta-feira, dia 29 de maio de 2019, recebemos no Tumba Junsara a equipe de filmagem do documentário intitulado "Memórias Afro Atlânticas - as gravações de Lorenzo Turner na Bahia", do professor Xavier Vatin e do pesquisador Cássio Nobre.


Tata Zinge Lumbondo e Mam'etu Mesoenji participaram das gravações.







Espetaculo o Haiti i Ayiti! (16 de Maio de 2019)

A Revolução Hatiana não poderia ter acontecido sem as forças dos Vodus. Na luta anti-colonial pelas águas e pelos matos, chamamos as cobras para que se revoltem.


Depois da dança das serpentes, convidamos a todas aos Diálogos Ancestrais sobre o culto as cobras na Bahia, com a presença de Tata Zinge (Xinkaringoma do Terreiro Tumba Junsara)e Dona Cici (Contadora de Histórias da Fundação Pierre Verger)



O centenário do terreiro Tumba Junsara e as lutas para salvaguardar o patrimônio.

No dia 11 de Maio de 2019 no programa Mojuba da Rádio Metropole tivemos a oportunidade de falar sobre a importância do tombamento e da comemoração do centenário do nosso Terreiro Tumba Junsara.


Agradecemos a grande audiência de nossos amigos e irmãos. Iniciamos a campanha para dar continuidade as nossas obras e comemorações. Nzambi ua Kuatesa!



Audiência Pública ( 23 de Abril de 2019)

ABENTUMBA presente hoje na audiência pública para debater sobre questão da terra dos Terreiros e Quilombos da Terra Vermela versus Grupo Penha.


Evento patrocinado pela Camera de Vereadores de Cachoeira com participação de Secretarias de Estado, SEPROMI, SDE, IPAC, IPHAN, UFBA, UESC, MP, Terreiro Icimimo, Tumba Junsara, UFRB, dentre outros atores da Sociedade Civil. Cuidar hoje para não sofrer amanhã. Kiua Ngoongo!







REUNIÃO SEPROMI E IPAC (16 de Abril de 2019)

Hoje Abentumba teve reunião com a SEPROMI e o IPAC para tratar de assuntos referentes a obras emergenciais no Terreiro para manutenção do espaço sagrado.

 Desse modo garantimos a salvaguarda do nosso patrimônio tradicional. 


Vamos precisar também do apoio de toda família Junsara e dos colaboradores.



DIÁLOGOS ANCESTRAIS (13 de Abril de 2019)

 Assim foi nosso terceiro encontro do Projeto Diálogos Ancestrais, uma aventura lúdico acadêmica para aproximação e vivência das nossas tradições e do nosso patrimônio imaterial.


A atividade coordenada pela ABENTUMBA, contou com a participação do Professor Leandro de Paula e seus alunos da ACCS/IHAC da UFBA.O recheio ficou por conta da contadora Griot Vó Cici, da apresentação dos Irmãos no Couro em parceria com os Irmãos do Haiti e da Orquestra de clarins.


A Secretária Fabya Reis da SEPROMI também nos brindou com sua visita, destacando a importância do evento enquanto mais um ato de combate a intolerância religiosa. 


A estrada ainda é longo, mas Nkosi nos aponta o caminho, Kavungo nos ensina a caminhar, Angoro nos dá criatividade para instaurar a justiça de Nzazi.



DIÁLOGOS ANCESTRAIS (10 de Abril de 2019).

Tarde memorável com o encontro entre jovens universitários e os velhos mestres do saber. Conexão Angola, Brasil e Angola por meio da arte e da música.



Com os toques dos Tatas e Alabês evocamos nossa ancestralidade para manter nossa memória sempre viva e com os vivos. Depois das diferentes diásporas nos reencontramos para dizer que resistimos.



A bandeira de Tempu é quem nos guia, conduz e fortalece. Nossos agradecimentos a todos os parceiros e amigos da UFBA, dos Irmãos no Couro, Academia Haitidansco. Sakidila Kiambote! Kiua Tumba Junsara!




Diálogos Ancestrais

No último dia 06 de Abril de 2019 um Grupo de artistas e grafiteiros angolanos e brasileiros, membros do Projeto de Murais de Leba visitaram o Terreiro Tumba Junsara. Esse grupo participou do filme As Cores da Serpente (de Juca Badaró), que descreve a intervenção dos grafiteiros na Serra de Leba em Angola. Eles falam dentre outros aspectos de sua experiência e costumes ancestrais. Agradecemos enormemente a participação dos artistas Vladmir Prata e Rafa Invencible.




Nossa já saudosa Makota Valdina participou de uma atividade quando esteve lá em Angola ano passado. Ela foi homenageada em um lindo painel na Avenida Vasco da Gama, pintado por Calangos, Annie Ganzala, Karine Luzolo e Rafa Invencible, que ao saberem da pertinência dela ao Tumba, concordaram em homenagear o centenário e conhecer também nosso espaço sagrado.




Como resultado da ação foi realizada também uma intervenção artística com um grafite, além de trocas de presentes e afetos. Tivemos ainda a participação dos irmãos Haitianos James Savoy (percussionista) e Dieufel Lamisere (coreografo) da Academia Haitidansco que junto com os Irmãos no Couro, sob a coordenação do Ogan Tonsele, abrilhantaram nossa manhã de sábado.



Com esse encontro inauguramos o Projeto "Diálogos Ancestrais" promovido pela ABENTUMBA, com objetivo de desenvolver encontros e oficinas culturais e artísticas, como meio de refletir sobre ações práticas para salvaguarda do nosso patrimônio material e imaterial.


22 de setembro de 2020

RECONHECIMENTO OFICIAL DE NDANJI

 Mais um certificado entregue no Rio de Janeiro!

Certificação do Inzo Tumbenganga, sob a liderança do Tata Kimbanda Sessi Mean reconhecido como bisneto do Terreiro Tumba Junsara.

Visita da Rainha da República Democrática do Congo Ao Terreiro Tumba Junsara.

 A Rainha da República Democrática do Congo, Diambi Kabatusuila Mukalenga Mukaji de Nkashama (Rainha da Ordem do Leopardo), visitou o Terreiro Tumba Junsara, ontem dia 02 de março de 2019.


Momento de celebração da união e da vitória do povo Kongo-Angola, conforme se referiu sua Majestade ao relembrar a luta que vem sendo travada a séculos.




Neste ano do centenário, Terreiro Tumba Junsara reafirma sua história e sua presença no Brasil e no mundo enquanto guardião da memória ancestral. Kiua Tumba Junsara. Kiua Ngola.
#tumbajunsara100anos

Seminário aborda a história do Brasil a partir da influência do povo Bantu.



A história da raiz do povo Bantu, nos 100 anos da casa mãe Tumba Junsara em Feira de Santana, ganhou evidência com a promoção de um seminário que reuniu centenas de estudiosos e descendentes desta linhagem que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil e enriquecimento de sua cultura. O evento, realizado no sábado, 12, e domingo, 13 de Janeiro de 2019, foi marcado por palestras e homenagens, durante encontro na Instituição Religiosa Nzo Lemba Tateamoxikongo, na Fazenda Lagoa das Pedras.
Durante o 1º Seminário “Bantu: recontando verdades sobre a identidade da história do Brasil – diáspora” foram realizadas palestras com as participações dos palestrantes Bárbara Carine Pinheiro, professora doutora da UFBa, Anailton dos Anjos, assistente social metre da Faculdade Estácio, Dr. Paulo França, psicólogo do Hospital Aliança, e Esmeraldo Emetério de Santana Filho, presidente da Associação do Tumba Junsara.

A iniciativa proporcionou um reflexão e identificação da importância do Bantu na cultura feirense, tendo como patrimônio educativo Bantu em Feira de Santana o terreiro Nzo Lembá Tateamoxikongo. Com isso, o Bantu é visto como um dos símbolos de resistência, patrimônio educativo e de grande contribuição para a valorização da história e memória da formação cultural baiana



O chefe de Gabinete do prefeito Colbert Martins Filho, Mário Borges, esteve representando o prefeito e ressaltou que o chefe do Executivo Municipal reconhece a importância do evento, além da força e empenho dos organizadores visando a preservação cultural e religiosa de um povo.

Líder religioso, Tata Inquise – Walter Ribeiro ressaltou as contribuições do povo negro de raiz Bantu na cultura e desenvolvimento do Brasil. Uma das organizadoras do evento, Lurdes Santana informou sobre as ações desenvolvidas no município que colocam Feira de Santana em destaque no cenário nacional na promoção da igualdade racial. E lembrou que a partir de abril deste ano, os terreiros existentes na cidade serão todos mapeados, através de projeto de nível nacional.


Palestrante, o presidente da Associação do Tumba Junsara, Esmeraldo Emetério de Santana Filho observou a longa trajetória do Tumba Junsara. “Não foi tão fácil chegar até este momento”, afirmou, ao contar um pouco da história do povo negro, a partir de seu sofrimento e resistência durante o período de escravidão, desde sua saída da África até o Brasil.
Doutor, o psicólogo Paulo França demonstrou humildade ao se considerar pequeno diante da sabedoria popular dos líderes religiosos presentes, aos quais se dirigiu fazendo referência aos seus mestres. “Precisamos sempre aprender alguma coisa, a humildade, a simplicidade e bravura que nos trouxe até aqui. A grande universidade que participo hoje á a Tumba Junsara”, afirmou.

(Por: Ronaldo Belo)

O TERREIRO TUMBA JUNSARA É PATRIMÔNIO ETNOGRÁFICO E HISTÓRICO DO BRASIL!

Foram muitos anos de trabalho, pesquisa, fortalecimento espiritual para que nesse plano pudéssemos ter o reconhecimento do Estado sobre a importância histórica e cultural do nosso egrégio terreiro para a sociedade brasileira e sobretudo as diversas religiões desse laico país.




Não é somente um tombamento num momento conturbado na politica brasileira, é um levante que se apresenta da forma mais dura, mas que nos fortaleceu arduamente para esse importante acontecimento para a Nação Angola. 



O caminho foi de trabalho e dedicação e por méritos próprios - gratos a todos e todas que contribuíram com esse momento - hoje podemos erguer ainda mais a cabeça e dizermos em voz impávida:




  O TERREIRO TUMBA JUNSARA É PATRIMÔNIO ETNOGRÁFICO E HISTÓRICO DO BRASIL!



 Zambi ua kuatesa!

Nosso já tradicional Dibangulangu dia Zazi ni Luango, Cheio de surpresas.

No dia 25 de Julho de 2018, Tivemos mais um dia memorável no Terreiro Tumba Junsara:


E no Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha e do escritor/a, tivemos visita dos alunos/as da ACCS extensão UFBA Geografia do Espaço Africano; presença dos alunos/as da ACCS Lugares de Memória do Povo Negros da Bahia, coordenada pelos profs. André Nascimento, Desirée Tozi e Paulo França; Dibangulango para Nzazi e Luango. 

                                        

Tivemos o lançamento do livro Calu, da escritora Cássia Valle.


E ainda contamos com uma apresentação de toques do pessoal da Oficina de Toques Irmão no Couro, de Tonsele Lacerda Foi um dia de muito trabalho e de muitas alegrias.


O Terreiro Tumba Junsara e a ABENTUMBA agradecem a visita de tantos amigos e da família Junsara que se fez presente mais uma vez.