6 de dezembro de 2016

O descaso a Iroko: como as autoridades tratam a memória dos povos de matriz africana



4 comentários:

  1. Excelente texto... Oferto minha solidariedade plena à causa e luta dos irmãos!!!!

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  2. Muito triste esse episódio. Todos lamentamos muito as vidas perdidas Mas serve tambemo para mostrar o descaso com a cultura africana em nosso país. A chamada herança da senzala se sobrepõe ao fato da cultura ancestral milenar africana ser muito, mas muito mesmo, anterior a migração forçada dos africanos para o nosso país. É como se os africanos não tivessem uma história anterior a escravidão. Sendo a África o berço humanidadade somos todos afrodescendentes. Mais respeito se faz necessário pois essa ancestralidade é de todos nós.

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  3. Parabéns à ndanji Tumba Junsara pela sensibilidade e pelo protagonismo em defesa e preservação das tradições de origem ancestral africana e amerindia.
    Que a raiz da nossa Malemba seja forte para resistir todas intempéries.
    Benção?

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  4. É lamentável observar e mesmo vivenciar, quando somos praticantes, a negligência das autoridades brasileiras sobre as questões de uma cultura tão ancestral e, mesmo que muitos se esforcem em negar, berço da humanidade! Chega a ser irônico em se tratando do Brasil, pois somos um povo absolutamente miscigenado tanto em cultura, quanto em raça e principalmente genética.

    Visivelmente o interesse das autoridades em Proteger está mais voltado aos valores moldados por esta sociedade, sejam eles em: estudo, cultura ou quaisquer outras áreas. Como foi bem salientado, não deveriam existir limites às Raízes de todo um povo, o brasileiro! E principalmente limites físicos para o tronco, galhos e folhas dessas Raízes.

    A Árvore Sagrada, assim como todo ser vivo nesse plano material, tem seu ciclo de vida. E por ação do tempo ou intempéries este ser vivo morre e vem ao chão. No entanto, entender o valor dessa árvore para nós não é fácil aos que se preocupam apenas em impor tolerâncias geográficas, riscos entre outras.

    Agora nos têm parecido que o que realmente tem importado é o “risco” que cultura africana em si e seus símbolos representam a esta sociedade. Assim como foi com a: Capoeira, que a história nos conta; a Ressignificação do alimento nos Ritos Sagrados, atualmente discutida no Supremo como sacrifício – obrigado Tata Ngunz’tala; e agora a Árvore Sagrada.

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