25 de janeiro de 2018

Evento agrega diversidade religiosa para debater o enfrentamento à intolerância 21/01/2018

Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - Governo da Bahia 

Evento agrega diversidade religiosa para debater o enfrentamento à intolerância

Notícias 

Postado em: 22/01/2018 10:00 

Este domingo (21) foi de intensa mobilização de religiosos de diferentes segmentos, em evento alusivo ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Representantes de religiões de matriz africana, do espiritismo, das igrejas católica, ortodoxa e evangélica estiveram reunidos no terreiro Tumba Junsara, no Engenho Velho de Brotas, em roda de diálogo que discutiu estratégias para o enfrentamento ao racismo e às violações do direito da liberdade de culto. “Reunimos um coletivo de ativistas e religiosos que fazem parte de uma verdadeira ‘frente de resistência’. Um encontro de diversas trajetórias e contribuições à luta em defesa da liberdade religiosa. Estes encontros são importantes, sobretudo, para dar visibilidade a este tema e provocar a reflexão acerca do crescente número de crimes de racismo e intolerância que acometem, principalmente, as religiões de matriz africana”, ressaltou a titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). “É fundamental pautar a sociedade sobre o ódio quem vem incidindo no nosso país. O racismo religioso impede a gente de avançar. Quando observamos a situação das mulheres negras percebemos que o volume de violência aumenta ainda mais”, pontuou a vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Lindinalva de Paula. “Que tenhamos a possibilidade de reproduzir ainda mais estes encontros e avançarmos no nosso trabalho de defesa da liberdade do nosso povo”, reforçou o tata Emetério Filho, do terreiro Tumba Junsara, ao lado da líder religiosa Iraildes Cunha (Nengua de Nkisi Mesoenji). Também participaram dos debates o pastor evangélico Djalma Torres; o padre Lázaro Muniz; o bispo Jorge Costa, da igreja ortodoxa; o líder espírita José Medrado; makota Valdina Pinto; mãe Jacira de Iansã, da Rede de Religiões de Matriz Africana do Subúrbio (RREMAS); Ebomi Nice de Oyá, do Terreiro Casa Branca e da Irmandade da Boa Morte; dentre outras representações. A programação cultural do evento foi marcada por intervenção poética, exposição de grafite e apresentação musical dos grupos Ókánbí e Transbatucada. A data - O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi instituído em 2007, tendo o caso de Mãe Gilda como um dos mais emblemáticos na luta contra o racismo e o ódio religioso no país. Após ter a imagem maculada e o terreiro (Ilê Axé Abassá de Ogum, em Salvador) invadido e depredado por representantes de outra religião, a sacerdotisa teve agravamentos de problemas de saúde e faleceu em 21 de janeiro de 2000. O episódio repercutiu amplamente, resultando em projetos de lei na esfera municipal e, em seguida, http://www.sepromi.ba.gov.br 25/1/2018 17:24:21 - 1 sendo reconhecido na esfera federal. A data é um marco para fomentar o debate acerca do respeito às diferenças de crença e à liberdade de culto. 

Fonte:http://www.sepromi.ba.gov.br/2018/01/1782/Evento-agrega-diversidade-religiosa-para-debater-o-enfrentamento-a-intolerancia.html
















4 comentários:

  1. Sensacional iniciativa.
    A união entre os povos é peça indispensável para o desenvolvimento de uma nação. Seja ela de qual religião ou crença. Saudade desse povo. Mokota Valdina, Paulo, Tata xuxuca, Nengua Mesoenji. Poxa deu saudade mesmo.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns minha família tumbajunsara mokoiu ua bantu

    ResponderExcluir
  3. Parabéns aos organizadores pela iniciativa.
    Somente através da união dos povos para conquistar o merecido respeito de uma nação. Avante Brasil, avante Tumba, avante Meu povo bantu. As fotos me fizeram saudade desse povo. Makota Valdina, Paulo, Nengua Mesoenji, Tata Xuxuca e outros mais... Nzambi nos guarde hoje amanhã e sempre. Março espero conseguir estar presente para o tombamento. Mokoiu

    ResponderExcluir
  4. Parabéns estamos no caminho certo contra o racismo e a intolerância

    ResponderExcluir