9 de agosto de 2017

Matéria sobre o Seminário do Tumba Junsara


Segue matéria carinhosa sobre o seminário no site orooni (orooni.org), por Ricardo Andrade
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XI Seminário no Terreiro Tumba Junsara faz homenagem a Mona Lubidi


Na tarde do último sábado (04/08) o Terreiro Tumba Junsara abriu seus portões para os filhos, amigos e a comunidade, na XI Edição do Seminário Tumba Junsara – Redescobrindo sua História, que teve como tema central o Kodya e a História da Deré Lubidi.
O início a atividade foi marcada por fortes emoções, principalmente durante a fala do Taata Talamonako que não conteve o choro durante as lembranças da eterna Mona Lubidi e conseguiu a partir de suas simples, mas verdadeiras palavras, regadas à lágrimas carregadas de sentimento inundar o ambiente de emoção e nostalgia. Depois dele, fortes emoções também durante as falas da Mametu Mesoegi, que revelou que Mona Lubidi era de pouca conversa, mas de presença marcante. Momentos inesquecíveis.
Durante a mesa com a presença de Religiosos, Makota Valdina Pinto, como já era esperado, deu uma verdadeira aula, revelando o significado do Kodya, o espiral da vida, o movimento crescente que nos torna cada dia maiores e mais capazes, capazes de mudar o nosso entorno e consequentemente o mundo a nossa volta.
O Seminário contou com a presença de muita gente oriunda de outras casas de candomblé, a exemplo do terreiro do Gantois, da Casa Branca e da Casa de Oxumarê, além de representantes de movimentos sociais como CEN (Coletivo de Entidades Negras e Orooni (Rede Jovem de Candomblé). Os descendentes do Tumba Junsara, residentes em outros estados também se fizeram presentes no evento. Mãe Lídia, uma das mais velhas Iyalorixas do candomblé baiano, veio de Santo Amaro da Purificação especialmente para o seminário, mostrando a importância ancestral da conexão entre as casas de candomblé, além de fortalecer a proposta desse evento, que busca o resgate da memória do candomblé Angola e projeta estratégias futuras para consolidação dos direitos e garantias do povo de candomblé.

Por: Ricardo Andrade



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